© Universal Pictures
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Desengane-se quem compra o seu bilhete à espera de uns tempos no escuro do cinema a ser assustado repetidamente enquanto come pipocas. Drag Me to Hell é uma experiência de dar cabo dos pulmões a rir, correndo-se sérios riscos de se lesionar os músculos faciais ao ver este filme.
Sam Raimi tornou-se conhecido ao realizar os filmes de culto que compõem a trilogia Evil Dead. Filmes com orçamentos reduzidos, com excelentes bandas sonoras compostas por Danny Elfman e onde o terror era demasiado cómico para se resistir. E foi neste espírito que nos trouxe desta vez Drag  Me to Hell.
Christine Brown é uma miúda gira, com uma personalidade não muito forte, que anda a tentar conseguir uma promoção no banco onde trabalha. O problema começa quando uma cigana implora que lhe seja concedido mais um adiamento para pagar a prestação da casa e Christine, de olhos postos na promoção, rejeita. A cigana lança-lhe uma maldição em como a sua vida será miserável e será arrastada para o inferno…Literalmente!
Alison Lohman é Christine e, por algum motivo, o casting foi realmente bem feito, parecendo genuinamente merecer que o céu lhe caia em cima da cabeça enquanto desempenha na perfeição o papel de loura perseguida tão usual nos filmes de terror. A acompanhá-la está Justin Long no papel de Clay Dalton, o namorado que não percebe muito bem o que lhe está a acontecer mas que quer sempre, e apesar de tudo, casar com Christine.
Realizado por Sam Raimi e escrito em conjunto com o seu irmão Ivan Raimi, Drag me to Hell é uma sequência ininterrupta de gags mortalmente cómicos e…Se isto acontece ao provocar apenas uma cigana, imaginamos então o que não irá acontecer a Sarkozy nos próximos tempos!