Miracle at St. Anna
Estreia: 19 de Novembro, 2009
Duração: 160 min.
Elenco: Derek Luke, Michael Ealy, Laz Alonso, Omar Benson Miller, Pierfrancesco Favino, Valentina Cervi, Matteo Sciabordi, John Turturro, Joseph Gordon-Levitt, John Leguizamo
Realização: Spike Lee
Argumento: James McBride
Produção: Roberto Cicutto, Spike, Lee, Luigi Musini
Estúdios: Touchstone Pictures, 40 Acres & A Mule Filmworks, On My Own, Rai Cinema
Distribuidora: ZON Lusomundo
Género: Drama, acção, guerra, thriller
País: EUA, Itália
Ano de produção: 2008
Sinopse:
O Milagre em Sant'Anna, de Spike Lee, é mais um arrepiante épico sobre Segunda Guerra Mundial. Narra a história de quatro soldados afro-americanos pertencentes ao exército americano, à "Divisão Buffalo Soldiers",destacada na Toscânia, Itália.
Todos experimentam a tragédia e o triunfo da Guerra e vêem-se encurralados dentro de linhas inimigas e separados da sua unidade, depois de um deles ter arriscado a vida para salvar um menino italiano.
A Guerra, sempre a Guerra, em nome da Paz…
Pátrias desoladas pelos horrores da Guerra. Corpos despedaçados cobrem a Terra com um manto vermelho. O sangue tinge as águas, daqueles que foram e não mais voltaram. Almas ultrajadas vagueiam por este Universo incógnito, sem destino.
Uma criança chora, a preto e branco. Outra soluça, de olhos esbugalhados pelo horror, ao mesmo tempo que se esconde dos Homens de verdes fardas, que correm, de arma em punho, para todos os lugares, pelo sórdido prazer da morte e do sangue. Já não têm Fé, nem Paz, nem Amor, nem Esperança, nem Nada… Já não sabem que são humanos.
Movem-se como autómatos. Tornam-se meras máquinas programadas para matar, indiscriminadamente. A Guerra torna-se um vício, um hábito enraizado, qual nicotina, cuja ausência desatina.
Não há mais um lar habitável para além deste cenário de todas as desgraças. Restam as trincheiras, os campos de batalha, onde a morte de uns é a vida de outros.
Violência e mais violência…Atrocidades e mais atrocidades… movem um ciclo completamente vicioso, sem princípio nem fim. A agressividade perpétua marca os espíritos robotizados dos fazedores da Guerra.
Fazer Guerra para alcançar a Paz, dizem os mentores dos pseudo-projectos de salvação da Humanidade. Que grande ironia! Que tremenda hipocrisia dos espíritos insanos!
A Guerra é o chamamento sem fim das mentes desejosas de expulsar a agressividade, durante anos contida, a violência, sempre reprimida, recalcada pelo convencional, pelo instituído, pelo “politicamente correcto”, nem sempre com fundamento válido visível.
Como queria ser Deus, Todo-Poderoso, o Deus que tudo pode, para aniquilar essa face negra do coração dos homens.
Isabel Rosete
Boas Isabel
ResponderEliminarBom Blog. Adiconamos o Cinephilia à nossa lista de links para facilitar a divulgação.